AREIA
BRANCA - A Empreendedora Individual (EI) Maria Socorro Santos, da praia de
Ponta do Mel, litoral deste município, é uma das vencedoras da terceira edição
do Prêmio Top 100 de Artesanato, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) para fazer o ranking dos melhores
iniciativas do setor no Brasil.
Além de "Neném do Mel", como é mais conhecida a artesã areia-branquense, também conquistaram o prêmio a Associação de Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas e a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade, Infância e ao Meio Rural (Apami) de Vera Cruz.
Cada uma receberá um troféu por confeccionar peças nas tipologias bordados, fibra e paneiro de coco, respectivamente. A solenidade de entrega será no dia 4 de setembro, na Marina da Glória, Rio de Janeiro.
Empreendedorismo é uma palavra que "Neném do Mel" resolveu colocar em prática na praia de Ponta Mel. Após participar de capacitações realizadas pelo Sebrae há cinco anos, encarou o desafio de transformar o paneiro (uma espécie de fibra que recobre o cacho do coco) em peças artesanais. E o resultado saiu à altura do desafio: belas bolsas e acessórios femininos que têm excelente aceitação no mercado.
"Neném do Mel" inovou ao agregar às peças bordados do Seridó, reconhecidos por sua qualidade. Com valor agregado, os produtos contribuíram para a artesã vencer o Top 100 de Artesanato. "Estou feliz com essa conquista, muito orgulhosa. Quando o Sebrae me sugeriu trabalhar com essa fibra, não esperava que fosse dar tão certo", comemora.
Os artesãos potiguares foram selecionados em um universo de 1,8 mil grupos inscritos, ficando entre os cem melhores do país. No Estado, 50 grupos estavam concorrendo ao prêmio, mas apenas quatro se classificaram para a fase final, que resultou na consagração dos três grupos produtores.
A avaliação do Top 100 leva em consideração não apenas a qualidade estética e o valor cultural, mas também elementos da cadeia de produção e comercialização do artesanato. Entre os critérios, estão o grau de inovação dos produtos, adequação ambiental e econômica, embalagem e gestão estratégica.
Para a gerente da Unidade de Comércio e Serviços do Sebrae-RN, Sandra Martins, é visível a evolução e profissionalização dos artesãos potiguares. "Antes do programa Empreendedor Individual, a maioria dos artesãos vivia na informalidade, não se capacitava e tinha o artesanato como atividade secundária. Hoje, podemos notar que essas pessoas têm outra perspectiva do mercado, dos clientes e da própria atividade. Passam a encarar a atividade como um negócio de fato", destaca.
Além de "Neném do Mel", como é mais conhecida a artesã areia-branquense, também conquistaram o prêmio a Associação de Bordadeiras de Timbaúba dos Batistas e a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade, Infância e ao Meio Rural (Apami) de Vera Cruz.
Cada uma receberá um troféu por confeccionar peças nas tipologias bordados, fibra e paneiro de coco, respectivamente. A solenidade de entrega será no dia 4 de setembro, na Marina da Glória, Rio de Janeiro.
Empreendedorismo é uma palavra que "Neném do Mel" resolveu colocar em prática na praia de Ponta Mel. Após participar de capacitações realizadas pelo Sebrae há cinco anos, encarou o desafio de transformar o paneiro (uma espécie de fibra que recobre o cacho do coco) em peças artesanais. E o resultado saiu à altura do desafio: belas bolsas e acessórios femininos que têm excelente aceitação no mercado.
"Neném do Mel" inovou ao agregar às peças bordados do Seridó, reconhecidos por sua qualidade. Com valor agregado, os produtos contribuíram para a artesã vencer o Top 100 de Artesanato. "Estou feliz com essa conquista, muito orgulhosa. Quando o Sebrae me sugeriu trabalhar com essa fibra, não esperava que fosse dar tão certo", comemora.
Os artesãos potiguares foram selecionados em um universo de 1,8 mil grupos inscritos, ficando entre os cem melhores do país. No Estado, 50 grupos estavam concorrendo ao prêmio, mas apenas quatro se classificaram para a fase final, que resultou na consagração dos três grupos produtores.
A avaliação do Top 100 leva em consideração não apenas a qualidade estética e o valor cultural, mas também elementos da cadeia de produção e comercialização do artesanato. Entre os critérios, estão o grau de inovação dos produtos, adequação ambiental e econômica, embalagem e gestão estratégica.
Para a gerente da Unidade de Comércio e Serviços do Sebrae-RN, Sandra Martins, é visível a evolução e profissionalização dos artesãos potiguares. "Antes do programa Empreendedor Individual, a maioria dos artesãos vivia na informalidade, não se capacitava e tinha o artesanato como atividade secundária. Hoje, podemos notar que essas pessoas têm outra perspectiva do mercado, dos clientes e da própria atividade. Passam a encarar a atividade como um negócio de fato", destaca.
Trabalho com coco rende destaque a associação do RN
Vem do trabalho com o coco outro grupo vencedor do concurso. A fibra da palha do coqueiro manipulada pelas mãos dos artesãos da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade, Infância e ao Meio Rural de Vera Cruz (Apami) resulta em objetos decorativos, como vasos, cestas, tampos para abajur e utilitários. Trabalho que foi sagrado campeão da premiação. "Consideramos o resultado muito positivo, pois podemos ver os resultados do trabalho desenvolvido junto à associação. Hoje, a maioria dos artesãos tira o seu sustento exclusivamente da atividade", destaca uma das gestoras do projeto de Artesanato do Sebrae-RN, Maricélia Morais.
Outro produto que está entre os 100 melhores do Brasil são os bordados da cidade de Timbaúba dos Batistas, no Seridó. Reconhecido por sua qualidade, o produto adorna toalhas de mesa, estolas, toalhas de banho, roupas. "É, sem dúvida, um dos produtos que contribuem significativamente para a economia da região do Seridó. Além disso, ajuda na inserção das mulheres no mercado de trabalho. Culturalmente é um produto muito forte", lembra Jupira Nunes, outra gestora do projeto de artesanato do Sebrae no Rio Grande do Norte. O grupo vencedor foi a Associação de Bordadeiras e Artesãos de Timbaúba dos Batistas.
Por vencer o prêmio, os três grupos de artesãos do RN ganham o direito de usar o selo do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato – 3ª edição até dezembro de 2014 e ainda recebem reconhecimento nacional pelo trabalho, podendo ser convidados a participar de rodadas de negócios, feiras e exposições realizadas ou apoiadas pelo Sebrae. As peças das unidades produtivas são incluídas em um catálogo, que é entregue a compradores nacionais e internacionais. A intenção é contribuir para impulsionar as vendas e dar maior visibilidade aos vencedores.
Fonte:Jornal o Mossoroense