sábado, 22 de setembro de 2012

Artesanato receberá ações para melhorar gestão do negócio


Diagnóstico revela que 83% das empresas do setor precisam de melhorias para aumentar a competitividade com foco na Copa de 2014.
Giovanni Sergio
Artesãos do RN precisam melhorar gestão
 O consumo no Brasil deverá atingir um volume de R$ 5 bilhões motivado pela realização da próxima Copa do Mundo, parte desse crescimento avalancada pela produção associada ao turismo. Mas, os artesãos potiguares terão que ser mais competitivos para aproveitar os reflexos da realização do mundial de futebol em Natal. Um diagnóstico realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte mostra que 83% das empresas e Empreendedores Individuais que atuam nessa área precisam melhorar a gestão.

O levantamento foi feito com 70 empresas formalizadas, entre microempresas, cooperativa e Empreendedores Individuais da região Metropolitana de Natal que produzem e comercializam artesanato. Os resultados completos da análise serão apresentados na próxima segunda-feira (24), às 18h, no auditório do Sebrae. O diagnóstico norteará as intervenções do Sebrae pelos próximos dois anos para melhorar a competitividade dos negócios ligados à produção associada ao turismo.

“Esse dado comprova que a maioria dos produtores acaba entrando no mercado com produtos mas sem planejar bem o negócio. Hoje, exige-se um alto nível de gestão. Nosso artesanato apresenta um nível excelente de qualidade, entretanto, é preciso adequá-lo às necessidades do mercado”, observa a gestora do Projeto Sebrae 2014 - Produção Associada ao Turismo no Rio Grande do Norte, Jupira Nunes.

O setor de artesanato representa 17% do total de empresas atendidas pelo projeto Sebrae 2014 no Rio Grande do Norte. Entre os itens de melhor desempenho, o diagnóstico mostra que, em termos de liderança, formalização e processo produtivo, os grupos produtivos potiguares estão posição adequada.

A gestora adianta que o Sebrae oferecerá alternativas para reverter o quadro. São soluções estabelecidas na matriz de competitividade da Instituição, que inclui programas de gestão da qualidade e da inovação, consultorias, programa Empresa Viva e as Oficinas SEI, orientadas exclusivamente para Empreendedores Individuais.

Para Jupira Nunes, as intervenções são fundamentais para ampliar a produção e vendas dos produtos confeccionados. Estima-se que a demanda por artesanato deverá crescer, no mínimo, 30% devido ao megaevento, aumento provocado principalmente por turistas que visitarão a cidade e levarão artigos locais, assim como por meios de hospedagem que devem valorizar a cultura regional em projetos de ambientação e decoração.

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